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O ambiente escolar é um dos principais espaços de observação e intervenção no desenvolvimento infantil, especialmente quando se trata de crianças com demandas atípicas. Para Silvia Kelly Bosi, neuropsicopedagoga e CEO da Potência – Clínica de Desenvolvimento Infantil, a escola precisa ir além do ensino tradicional e assumir uma postura acolhedora, estratégica e colaborativa com as famílias.
“A escola está em contato diário com a criança e, por isso, tem uma posição privilegiada para perceber sinais de alerta. Mas observar não basta: é preciso escutar a família com empatia, comunicar de forma respeitosa e orientar sobre o caminho para uma avaliação especializada”, afirma a especialista.
Dificuldades cognitivas, emocionais ou motoras podem surgir no cotidiano escolar. Quando percebidas, o ideal é que a escola ative sua rede interna de e – formada por psicopedagogos, psicólogos e coordenadores – e atue como parceira das famílias. Silvia defende que essa mediação, feita com afeto e profissionalismo, pode fazer toda a diferença para uma intervenção precoce e eficaz.
A resistência de algumas famílias frente à sugestão de avaliação especializada é um desafio real. De acordo com Silvia, a recusa pode ser motivada por medo, desinformação ou impacto emocional. Nesses casos, a escola deve investir em uma comunicação sensível e registrar formalmente suas observações.
“A instituição tem o direito e o dever de orientar, mas não pode, em hipótese alguma, negar matrícula ou excluir o aluno. A educação inclusiva é um direito garantido por lei”, reforça.
Outro ponto delicado é quando há divergência entre a percepção escolar e laudos apresentados pelas famílias, como nos casos de Altas Habilidades. Silvia recomenda cautela e diálogo.
“Antes de invalidar qualquer diagnóstico, a escola precisa buscar escuta ativa e integrar as visões da equipe pedagógica com os profissionais externos. O foco deve estar nas necessidades reais da criança, não em disputas de versões.”
Em relação à presença de acompanhantes terapêuticos, a especialista lembra que a escola deve permitir a atuação desses profissionais quando houver recomendação médica, desde que respeitem as normas da instituição. Ainda assim, a escola pode oferecer seu próprio time de apoio, desde que capacitado e em sintonia com as demandas do aluno.
Sobre as chamadas escolas especiais, Silvia é categórica.“Acredito que toda criança tem o direito de pertencer. Escolas regulares devem se estruturar para receber todas as infâncias, com profissionais capacitados e recursos adequados. Não é separando que cuidamos melhor, é incluindo que transformamos.”
O recado da neuropsicopedagoga é claro: o desenvolvimento infantil é uma construção coletiva que exige sensibilidade, escuta ativa e compromisso com a inclusão verdadeira. E a escola, quando bem preparada, pode ser o ponto de partida para uma jornada de acolhimento, descoberta e potência.
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JÚLIA KLAUS BOZZETTO
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